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Não sei não fazer alarde

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Assim como no post anterior, eu continuo com MUITO tempo livre. Mas, dessa vez, por causa da quarentena. Mas não é sobre isso que eu vim escrever. Na verdade, mais ou menos. Com tanto tempo livre, comecei a pensar sobre como eu sou o eu-lírico da música da Lexa com o MC Jottapê: Eu sempre provoco situações, pessoas ou expectativas. Faço todo mundo - até eu mesma - acreditar que vai acontecer/vou fazer algo super revolucionário, vou dar um show literalmente. E, com o tempo, não vejo isso acontecendo. Por exemplo, antes de ir pra Portugal, eu falei que ia beijar MUITO na boca. Realidade: 0 bocas. Voltando pro Brasil, falei que ia beijar TODAS as bocas durante o carnaval. Realidade: não sai 1 dia do carnaval = 0 bocas. Sei lá. As vezes me acho uma grande gostosa, fisica e mentalmente, mas, as expectativas nunca atendem à realidade. É muito difícil tomar as rédeas da minha vida.

Entendendo como minha mente funciona quando tenho muito tempo livre

Com o passar do tempo, tenho me conhecido e entendido como meu corpo funciona, em relação à varias coisas. Por exemplo, quando estou em um lugar e me sinto mal, sei a hora exata em que preciso ir embora. Porém, como a ansiedade também faz parte do meu complexo corporal, as vezes eu me confundo e, então, o role da uma virada e a vontade de ir embora passa. Já aconteceu uma ou duas vezes. Estou de cama, desde ontem, por que fiz uma cirurgia pra tirar 3 sisos (um eu já tinha tirado quando era mais nova), e isso  me deixa um pouco sem liberdade pra fazer minhas coisas - apesar de amar ter tempo livre, muitas vezes, não sei o que fazer com tanto tempo. Estou acabando de assistir à 4ª temporada de Outlander, e depois vou começar a 2ª de Big Little Lies. Naõ estou conseguindo comer direito, mas pedi uma fatia de torta da boca do forno porque 1)é gostosa, 2)é macia e 3)se eu não pedissse, essa ideia ia ficar me incomodando o dia inteiro, até eu pedir ou surgir outra coisa mais interessante pra

Porque eu to me sentindo assim e um desabafo sobre o menino que eu queria beijar de novo mas não me dá mais bola

Esse fim de semana foi bem atípico. Na verdade, faz um tempo que eu não venho me sentindo eu mesma , mas não faço ideia de quando isso começou, não faço mesmo. Talvez se eu soubesse quando eu saberia o porque, e como parar.  Bom, vamos ao que aconteceu: eu fui ao aniversario de uma amiga, que era temático - festa junina, esse detalhe vai ser bem importante -, tinham muitas pessoas desconhecidas, e algumas conhecidas. E me senti tão fora da minha bolha, como se eu fosse aquela adolescente de 14 anos que não sabia se enturmar de jeito nenhum. Um sentimento chato, que eu achei ter ficado no passado, visto como evolui em termos de socialização. Teve uma hora em que eu apenas sentei, peguei meu celular e fiquei olhando pra tela bloqueada, enquanto um funk tocava na minha frente e uma rodinha de amigos dançavam animados. E eu tenho certeza, se fossem meus amigos, eu estaria ali dançando também. Não sei como, nem porque, mas acabei percebendo que, talvez, não é que eu tenha aprendid